domingo, 18 de abril de 2010

Documentos Comerciais-Classificação

Os Documentos Comerciais Classificam-se em

1-Quanto a Origem

a-Documentos emitidos pela empresa.
b-Documentos emitidos por entidades estranhas a empresa.

2-Quanto ao Movimento
a-Documentos de movimento interno-são documentos elaborados pela empresa para o uso interno desta-Contabilidade Interna.
ex. folhas de ferias, folha de cobrança, ordens de pagamento dados pela tesouraria, requisicoes de materiais, guias de devolução,etc.

b- Documentos de movimento externo-são documentos que provem ou se destinam ao exterior, podendo ou não ser da autoria da empresa.
ex. notas de remessa, facturas, contas correntes, taloes de deposito cheques, notas de credito, etc.

Documentos Comerciais- Definicao e Importancia

Documentos Comerciais são impressos onde são registados os fenomenos Economicos e financeiros com a indicação das suas carecteristicas qualitativas e quantitativas no tempo e espaço ou seja constituem meios de provas das transaccoes comerciais em caso de contestação, servem de base para lançamentos efectuado nos diversos livros e tem por conseguinte maior imporatancia ao constituir a base a partir da qual se elabora toda a informação contabilistica.

Empresa britânica compra Minas de Moatize por 35 milhões de dólares

Pretoria (Canalmoz) - A Beacon Hill, uma subsidiária da Beacon Hill Resources, anunciou ter comprado a empresa Minas de Moatize, Lda. por 35 milhões de dólares americanos. A Minas de Moatize é uma empresa produtora de carvão de coque na Província de Tete. Possui capacidade para obter receitas anuais na ordem dos 250 milhões de dólares, segundo declarou Justin Lewis, porta-voz da Beacon Hill. A empresa mãe, Beacon Hill Resources, está cotada na bolsa de valores de Londres. O porta-voz referiu que é intenção da empresa transformar a actual mina subterrânea de pequena escala em mina a céu aberto destinada à produção de carvão de coque e carvão consumido por centrais térmicas para os mercados estrangeiros e moçambicano. A fonte salientou a existência de depósitos estimados em 33 milhões de toneladas. A mina a céu aberto deverá iniciar a produção nos princípios de 2012. In canalmoz, Abril de 2010

Moçambique apresenta o pior índice de acesso a serviços financeiros na região

Maputo (Canalmoz) – Moçambique é o pior país da região austral de África, quanto ao acesso a serviços financeiros. Os sistemas informais de acesso ao financiamento estão a substituir a banca. Esta é a constatação de um estudo sobre a avaliação do nível de acesso aos serviços financeiros em Moçambique, divulgado no passado sábado, na cidad de Maputo. O estudo foi realizado pelo Governo de Moçambique e contou com o apoio técnico-financeiro da empresa FinMark e do Governo da República Federal da Alemanha. O estudo tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento de um entendimento global sobre o ambiente dos serviços financeiros em Moçambique e obter um conhecimento detalhado sobre os segmentos que têm ou não acesso completo a esses serviços. Segundo o estudo em referência, embora a propensão para contrair empréstimos junto dos bancos nacionais tenda a aumentar, o nível de endividamento junto do sistema financeiro permanece, de um modo geral, bastante insignificante, e a maior parte dos moçambicanos recorre mais a limitados esquemas informais e alternativos de financiamento. Reagindo ao estudo, o ministro das Finanças, Manuel Chang, disse que o mesmo mostra a realidade moçambicana, e a constatação explica-se pela vastidão do país. Segundo Chang, o estudo também mostra que, relativamente à constituição de poupanças a médio e longo prazo, a limitada liquidez da maioria das pessoas continuará a representar um obstáculo sério à expansão das contas de poupança, particularmente de depósitos a prazo. Questionado sobre possíveis soluções para ultrapassar o cenário, Chang respondeu: “Com vista à progressiva melhoria do acesso universal de todos aos serviços financeiros revela-se imperiosa a identificação de estratégias e mecanismos mais envolventes e de maior inclusão social, bem como o desenvolvimento de acções concretas conducentes à satisfação das necessidades das populações, de modo especial as de realização de investimentos nas zonas rurais”. De acordo com Manuel Chang, da análise feita conclui-se que o Governo e os demais intervenientes no sector devem dar continuidade ao processo de expansão de uma rede de serviços financeiros que responda satisfatoriamente às necessidades de todos cidadãos. “É importante a disseminação generalizada dos resultados do estudo, devendo os órgãos de informação desempenhar um papel relevante no processo de informação e formação dos cidadãos, em particular na área da educação financeira da população ‘iletrada’ nesta matéria, incluindo na promoção de hábitos de poupança e da sua correcta aplicação e gestão”, disse o governante. A prestação e utilização de serviços financeiros via telefonia móvel, que segundo Manuel Chang já está em franco processo de popularização no país, é outra acção a ser considerada. Na opinião do titular da pasta das Finanças “é também pertinente a concepção e desenvolvimento de produtos seguros e de previdência social adequados às reais necessidades de desenvolvimento da economia e da sociedade moçambicanas”. In Canalmoz, Abril de 2010

Director da B.O. pode cessar funções

Há fortes indícios de autoria moral do director da penitenciária nas torturas aos reclusos
Ministra da Justiça promete medidas dentro de 15 dias contra os responsáveis pela tortura
Maputo (Canalmoz) – As declarações prestadas pelos reclusos da cadeia de máxima segurança da Machava – Brigada Operativa (B.O.) – durante a visita da ministra da Justiça, deixam fortes indícios sobre a responsabilidade do director da penitenciária, Renato Jaime, na tortura perpetrada contra os reclusos que violam as regras internas da cadeia. Todos os oito reclusos, que, na presença de jornalistas, denunciaram à ministra da Justiça, Benvinda Levy, as torturas de que são vítimas por parte dos guardas prisionais, referiram o nome do director da cadeia, Renato Jaime, como sendo o mandante ou, pelo menos, como tendo assistido às agressões. Outra situação que aumenta as responsabilidades do novo director da B.O. no envolvimento nas torturas é o facto de as mesmas terem sido registadas entre 31 de Março e 7 de Abril, período que coincide com o exercício de funções de Renato Jaime como director daquela penitenciária. As torturas reportadas pelos reclusos à ministra da Justiça ocorreram em três dias diferentes, nomeadamente em 31 de Março, em 4 de Abril e em 7 de Abril. O recluso de nome Alexandre José, que diz ter sido o primeiro a ser torturado na noite do dia 31 de Março, não mencionou o nome do director como sendo o mandante, mas disse que, depois de ter reportado a agressão à direcção da cadeia, esta nada fez com vista a penalizar os guardas prisionais que agrediram o recluso “até desmaiar”, para além de o director ter recusado a transferência do recluso para receber tratamento numa unidade hospitalar. Este recluso, que diz estar na cadeia de máxima segurança ainda como detido, a aguardar pelo julgamento, afirma que foi torturado por ter desobedecido às regras internas da cadeia, ou seja, por ter permanecido no recinto do pátio da cadeia para além do horário estabelecido, isto é, para além das 19 horas. Quando interceptado por guardas prisionais a passear no pátio, quando já devia ter recolhido à cela, o recluso conta que foi torturado e amarrado numa árvore a noite toda, até à manhã do dia seguinte, e que, durante a noite, desmaiou devido a tanta tortura que recebeu, e reanimou sozinho. Diz que, até ao momento, ainda não recebeu nenhum tratamento hospitalar, para além de ter tomado “paracetamol” e “phenox”, comprimidos que diz terem-lhe sido receitados pelo enfermeiro da cadeia, que no entanto “não me fez nenhuma observação”. in Canalmoz, Abril de 2010